A
polêmica gerada pela portaria do Ministério da Saúde que abria precedentes para
a prática do aborto na rede do Sistema Único de
Saúde (SUS) com os custos pagos pelo governo federal levou o ministro Arthur
Chioro a prometer que revogaria a determinação.
Outro que se posicionou contrário à medida foi o deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada de seu partido na Câmara dos
Deputados e integrante da bancada evangélica, que se juntou ao coro dos
contrários à medida: “Alertei [o ministro Arthur Chioro] que estava ingressando
na Câmara dos Deputados com um projeto de decreto legislativo para revogar a
portaria 415 do ministério. Alertei a ele que pelos termos da portaria ela
estaria legalizando o aborto ilegal. Nesta quarta (28), o ministro me procurou
para comunicar que estudou a portaria editada por uma secretaria do Ministério
e entendeu que havia falhas. Logo resolveu revogá-la para melhor estudá-la. Quero
deixar aqui registrado o agradecimento ao ministro pela compreensão do tema e
pela decisão tomada de revogação da portaria 415. Certamente, após estudá-la,
ele deverá apresentar alguma nova proposta ou nova portaria nos estritos termos
da legislação vigente”, relatou o parlamentar.
Sobre
a legalização do aborto
A portaria do Ministério da Saúde autorizava o aborto na rede do SUS em casos de vítimas de estupro, risco de vida da gestante ou gestação de anencéfalo, este último já legalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A portaria do Ministério da Saúde autorizava o aborto na rede do SUS em casos de vítimas de estupro, risco de vida da gestante ou gestação de anencéfalo, este último já legalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Após a pressão ter sido eficaz na derrubada da portaria,
Malta comemorou: “As investidas foram muitas, mas nós resistimos! Parabéns à
frente evangélica, à frente da família, que eu tenho orgulho de presidir,
parabéns até àqueles que, independente de sua confissão de fé, acreditam na
vida, como nós acreditamos”.
Fonte: Gospel Mais
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